quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PRIMÍCIAS - UMA QUESTÃO DE HONRA. PARTE FINAL.

UMA QUESTÃO DE HONRA, UM PRINCÍPIO DE DEUS


A entrega das primícias é uma forma de honrar ao Senhor. Assim como houve distinção entre as ofertas de Caim e Abel, nos dias atuais não é diferente: O princípio de Deus é primiciar sobre todas as suas rendas, de todo o coração. Quando se faz por obrigação, ou querendo barganhar com Deus, gera para si a morte, como no caso de Ananias e Safira em Atos 5.

Abraão foi próspero porque confiou a Deus a primícia da sua descendência, que foi Isaque; de igual forma, as primícias de Faraó, foram tiradas, uma vez que seus primogênitos pagaram com a vida por sua dureza de coração. Deus sempre pediu a Israel toda primogenitura, podendo ser filhos, crias ou ofertas (Ex. 13, 11-16).

Quando primiciamos, santificamos todo o restante. Ao orarmos pela manhã, dedicando o nosso primeiro tempo a Deus, estamos abençoando o dia por completo, pois oferecemos a Ele a nossa primeira ação.

Paulo cita em Romanos 13,7 que devemos dar a quem de direito aquilo que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem honra, honra... Por isso, devemos nos perguntar a quem devemos primiciar as nossas rendas? Provérbios 23,10 manda que não removamos os marcos antigos que nos foram dados, pois se as primícias forem santas, a massa também o será (Rm 11, 16).

O livro de Neemias 10, 35 orienta-nos a levar as nossas ofertas à casa do Senhor; enquanto o livro de Números 18 informa que os valores da primícia serão do sacerdote. O profeta Ezequiel declara que a nossa casa será abençoada se as nossas primeiras massas, as nossas ofertas, forem dadas ao sacerdote (Ez. 44,30).

Honrar aos nossos pastores é um princípio bíblico corroborado em Hebreus 13, 7 e 17. É sabido de várias situações onde o pastor é tratado como empregado da igreja, e não como o líder dela. Em muitas denominações, o pastor é tido como um funcionário quando das suas obrigações, mas no momento de honrá-lo com seus direitos, é esquecida e negligenciada atitudes obrigatórias, como pagamento de INSS, FGTS, Férias, etc.

O apóstolo Paulo, em muitas situações, discorre sobre a necessidade de se honrar o sacerdote, pois ele mesmo foi alvo tanto de ajuda como de descaso (I Co. 9, 11-12; Fp. 4, 15-16). Quando não honramos aos nossos líderes, damos abertura para que a maldição chegue ao nosso lar, uma vez que sem causa ela não nos incomoda (Pv. 26,2).

Conforme Almeida (2008, p. 53), “[...] ser pastor é divino; remova o pastor e a glória também será removida.” Abel foi o primeiro pastor que se tem notícias, e desde então, o diabo se levanta para matar o obreiro de Deus. O momento da oferta libera um sinal no mundo espiritual, e o diabo se levanta para distrair e cegar os crentes, pois sabe que nesta hora há uma doação do coração do homem para Deus. Quando o coração está cheio de idolatria, ódio, inveja, e outros sentimentos facciosos, como o de Caim, a oferta é desprezada.

Mesmo após a rejeição da oferta de Caim e do assassinato que este fez e seu irmão, Abel, Deus conserva a sua vida e levanta um outro pastor que por ironia era seu descendente. A posição de pastor é essencial para o Senhor. Quem cuida de pastor é Deus, e aquele que mexe com seus escolhidos paga o preço. Afrontar pastor dá “azar”, e aqueles que estiverem debaixo dos seus joelhos por tê-lo ferido sofrerá grandes conseqüências.

Os princípios básicos para se honrar ao pastor são os seguintes:

  • Seja submisso e obediente ao seu pastor;
  • Defenda seu pastor e fale bem dele;
  • Abençoe-o com bênçãos materiais.

Em I Crônicas 11, 16-19 vemos uma demonstração de fidelidade dos liderados com seu líder, a ponto de arriscarem a própria vida em prol do seu bem estar.

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