UMA
QUESTÃO DE HONRA, UM PRINCÍPIO DE DEUS
A entrega das primícias é uma forma de
honrar ao Senhor. Assim como houve distinção entre as ofertas de Caim e Abel,
nos dias atuais não é diferente: O princípio de Deus é primiciar sobre todas as
suas rendas, de todo o coração. Quando se faz por obrigação, ou querendo
barganhar com Deus, gera para si a morte, como no caso de Ananias e Safira em
Atos 5.
Abraão foi próspero porque confiou a Deus a
primícia da sua descendência, que foi Isaque; de igual forma, as primícias de
Faraó, foram tiradas, uma vez que seus primogênitos pagaram com a vida por sua
dureza de coração. Deus sempre pediu a Israel toda primogenitura, podendo ser
filhos, crias ou ofertas (Ex. 13, 11-16).
Quando primiciamos, santificamos todo o
restante. Ao orarmos pela manhã, dedicando o nosso primeiro tempo a Deus,
estamos abençoando o dia por completo, pois oferecemos a Ele a nossa primeira
ação.
Paulo cita em Romanos 13,7 que devemos dar a
quem de direito aquilo que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem honra,
honra... Por isso, devemos nos perguntar a quem devemos primiciar as nossas
rendas? Provérbios 23,10 manda que não removamos os marcos antigos que nos foram
dados, pois se as primícias forem santas, a massa também o será (Rm 11,
16).
O livro de Neemias 10, 35 orienta-nos a
levar as nossas ofertas à casa do Senhor; enquanto o livro de Números 18 informa
que os valores da primícia serão do sacerdote. O profeta Ezequiel declara que a
nossa casa será abençoada se as nossas primeiras massas, as nossas ofertas,
forem dadas ao sacerdote (Ez. 44,30).
Honrar aos nossos pastores é um princípio
bíblico corroborado em Hebreus 13, 7 e 17. É sabido de várias situações onde o
pastor é tratado como empregado da igreja, e não como o líder dela. Em muitas
denominações, o pastor é tido como um funcionário quando das suas obrigações,
mas no momento de honrá-lo com seus direitos, é esquecida e negligenciada
atitudes obrigatórias, como pagamento de INSS, FGTS, Férias, etc.
O apóstolo Paulo, em muitas situações,
discorre sobre a necessidade de se honrar o sacerdote, pois ele mesmo foi alvo
tanto de ajuda como de descaso (I Co. 9, 11-12; Fp. 4, 15-16). Quando não
honramos aos nossos líderes, damos abertura para que a maldição chegue ao nosso
lar, uma vez que sem causa ela não nos incomoda (Pv. 26,2).
Conforme Almeida (2008, p. 53), “[...] ser
pastor é divino; remova o pastor e a glória também será removida.” Abel foi o
primeiro pastor que se tem notícias, e desde então, o diabo se levanta para
matar o obreiro de Deus. O momento da oferta libera um sinal no mundo
espiritual, e o diabo se levanta para distrair e cegar os crentes, pois sabe que
nesta hora há uma doação do coração do homem para Deus. Quando o coração está
cheio de idolatria, ódio, inveja, e outros sentimentos facciosos, como o de
Caim, a oferta é desprezada.
Mesmo após a rejeição da oferta de Caim e do
assassinato que este fez e seu irmão, Abel, Deus conserva a sua vida e levanta
um outro pastor que por ironia era seu descendente. A posição de pastor é
essencial para o Senhor. Quem cuida de pastor é Deus, e aquele que mexe com seus
escolhidos paga o preço. Afrontar pastor dá “azar”, e aqueles que estiverem
debaixo dos seus joelhos por tê-lo ferido sofrerá grandes
conseqüências.
Os princípios básicos para se honrar ao
pastor são os seguintes:
- Seja submisso e obediente ao seu pastor;
- Defenda seu pastor e fale bem dele;
- Abençoe-o com bênçãos materiais.
Em I Crônicas 11, 16-19 vemos uma
demonstração de fidelidade dos liderados com seu líder, a ponto de arriscarem a
própria vida em prol do seu bem estar.
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