Quantas vezes nos deparamos com situações
complicadas onde pensamos em desistir por pensarmos que nosso inimigo é maior do
que as nossas forças? Quantas vezes tivemos a oportunidade de consertar os erros
do passado para que tivéssemos uma vida correta com Deus, e com isso o inimigo
se levantou para nos envergonhar? Quantas vezes o nosso Deus nos socorreu em
meio às tempestades? Veremos todas essas situações, juntas num mesmo episódio,
na vida de um dos maiores reis de Judá, o rei Ezequias. Os textos bases dessa
história são II Reis 18 e 19; II Crônicas 29 a 32; Isaías 36 e 37.
O contexto desta história começa com
o desejo de um jovem rei do Reino de Judá, recém empossado, de consertar os
erros dos seus antepassados, restaurando o altar e o culto a Deus. Desde o 1º
mês de seu mandato como rei, Ezequias já se dispôs a restaurar o templo do
Senhor e chamar o povo à santificação, tirando do templo toda a contaminação.
Ezequias ainda adorou ao Senhor de madrugada em gratidão à restauração do
templo. Buscou agregar todas as tribos que estavam dispersas nos princípios da
Palavra para voltarem ao Senhor, e retomaram a Páscoa como demonstração de
conserto. Ainda intercedeu a Deus por aqueles que não fizeram uma mudança em
suas atitudes e celebraram a festa ao Senhor, o que lhes restou cairem doentes,
mas foram curados devido Deus ter ouvido a oração do rei. Restaurou, ainda, a
entrega dos dízimos e primícias.
Todos nós fomos e somos chamados
para sermos reino e sacerdotes nesta Terra (Ap. 1, 6. I Pe. 2, 9). Como cabeças
do nosso lar, somos sacerdotes da nossa casa e todos integrantes da família
recebem reflexos de nossas ações. Nosso corpo é templo do Espírito, e como
representantes legais do Reino dos Céus nesta Terra devemos utilizar o nosso
tempo e disposição para restaurar os nossos lares, a nossa igreja, a nossa vida.
O nosso corpo tem que estar livre da contaminação do pecado. Somos muitas vezes
impelidos a "matar", "expulsar" das nossas vidas ou das igrejas aquelas pessoas
que erraram e se afastaram de Deus, ou muito nos magoaram, mas o líder e
sacerdote do Senhor é chamado para agregar multidões ao Seu Evangelho, para orar
por aqueles que necessitam e para restaurar as brechas espirituais que possa
existir.
Diante de tanto conserto feito pelo
rei Ezequias, e pelo povo estar junto no mesmo propósito de servir novamente ao
Senhor, o diabo não iria ficar assistindo no inferno a vitória de Deus. Algo
tinha que ser feito para envengonhar o nome do Senhor e do Seu povo. Aprendo com
isso que temos que estar atentos às coisas que acontecem ao nosso redor. Sabemos
quais são as nossas fraquezas, e são nelas que o inimigo vai investir com toda a
força. Quando tudo parecer bem, fiquem certos que o diabo irá fazer o possível
para nos desmoralizar. Ele não vai derrubar quem já está prostrado, e a
iniciativa de Ezequias não ficaria impune aos seus olhos.
Continua...
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