domingo, 27 de setembro de 2020

SÉRIE: ADICÇÕES NA BÍBLIA

ABRAÃO – MENTIRA

Gênesis 12:10 e 13:18

 

Um dos pecados mais comuns e que normalmente é tido por nós como normal é a mentira. Mentimos aos outros e até a nós mesmo esquecendo-nos de que o diabo é o pai da mentira.

O maior inimigo da fé é o medo, e quando tememos a tal ponto que esquecemos da providência divina damos vazão a um outro espírito diferente daquele que Deus nos dá, pois o Senhor não nos oferece um Espírito de covardia. Se a nossa fé é subjugada pelo medo, vamos querer resolver os nossos problemas com a nossa força e estratégias.

Abraão tinha uma promessa de Deus sobre a sua vida, mas ao confrontar Faraó teve medo de morrer e, mentindo, expôs a sua esposa e pôs em risco o futuro de ambos. Corremos o risco de perder a nossa fé quando em momento de provação esquecemos da providência divina.

Com o medo de mostrar quem somos, os pecados que cometemos e os vícios que temos, preferimos viver uma vida mentirosa usando máscaras e capas que escondem a nossa verdadeira personalidade. Se congregamos em uma igreja, cobrimo-nos da religiosidade para passarmos uma imagem de santidade, mas não se brinca com Deus e nada fica oculto para sempre: em algum momento a máscara cai.

O Evangelho de Jesus Cristo implantou o Reino de Deus na Terra para que os nossos olhos espirituais fossem abertos e, assim, não vivermos mais uma ilusão.

Quando nossos sonhos são frustrados e nossos planos desmoronam, sentimo-nos envergonhados e derrotados, o que piora quando os nossos segredos são revelados. A partir daí teremos duas opções: ou nos entregamos aos vícios e pecados ou renunciamos a todos os erros e voltamos ao caminho designado por Deus.

Ao deixarmos a mentira, reconhecendo a nossa fraqueza e admitindo a nossa necessidade de conversão das nossas atitudes, voltamos a nos encaixar nos planos de Deus para as nossas vidas e tudo irá cooperar para o nosso crescimento, ainda que venha com dor.

A restauração do nosso caráter somente poderá ocorrer se deixarmos a mentira e nos escondermos sob as asas da verdade divina.


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