sábado, 3 de outubro de 2020

 SÉRIE: ADICÇÕES NA BÍBLIA


DALILA – TRAPAÇA

Jz. 16: 4-21

 

Dalila, esposa de Sansão na história narrada no livro de Juízes, teve uma vida dedicada ao engano, onde a maior realização da sua vida foi trair e destruí a vida do homem que mais a amava. O pouco relato sobre ela indica que sua essência era de trapaça. Assim como Dalila, muitos de nós vivemos no erro, pois o engano e a dependência por vícios e pecados andam de mãos dadas. Ela foi um mau exemplo de mulher e não deve ser seguida.

Quantas pessoas vivem uma vida de engano como se estivesse numa missão suicida? A preocupação em seguir uma visão secular, que obtenha a aprovação da grande maioria faz com que o indivíduo desista de coisas valiosas que Deus lhe deu, a exemplo da família, dos amigos, da profissão e até do ministério. Entram no adultério, físico ou espiritual, desviando o seu coração dos propósitos divinos e seguindo a vontade da própria carne.

Sempre que andamos no caminho do pecado, a manipulação e a trapaça nos acompanham pois se tornam um estilo de vida. Somos tomados por uma fúria incontrolável, onde nada nos satisfaz e todos os bons valores caem no esquecimento, pois nada mais nos sacia. Perdemos a referência do amor, do altruísmo e até das nossas reais necessidades, sendo levados por buscar prazeres efêmeros que se dissipam na primeira brisa.

Se não é possível dois corpos ocuparem o mesmo espaço ao mesmo tempo faz-se necessário que um ceda lugar ao outro. Temos que nos esvaziar de nós mesmos para nos enchermos daquilo que valorizamos. A Bíblia fala para nos esvaziarmos, despirmo-nos no velho indivíduo para se tornar uma outra pessoa. Acontece que quando ficamos longe do Senhor, esse local vazio em nós será preenchido por comportamentos pecaminosos. Não querendo reconhecer o nosso erro, somos trapaceiros até conosco buscando desculpas e justificativas para as nossas falhas.

A necessidade da aprovação alheia faz-nos ir em busca de uma imagem perfeita, e como isso é algo que beira o impossível, frustramo-nos e chegamos ao ponto de ficar doentes. O desejo de sermos aceitos e aumentarmos o nosso rol de amigos faz com que fiquemos sozinhos, pois faremos relações superficiais sustentadas por uma linha tênue que pode se romper rapidamente. Desta forma, iremos sentir-nos abandonados, desanimados, dispersos da realidade na qual realmente nos encontramos, trazendo descontrole sobre nossas atitudes e escrevendo na história uma imagem que iremos preferir apagar pois não nos trará boas lembranças.

A vitória sobre esse comportamento trapaceiro e manipulador só será possível quando a vida for controlada pelo Espírito Santo que irá nos encher a partir do momento que Jesus for o Senhor e salvador da nossa vida. Com Cristo nos guiando, seremos levados ao confronto com tudo aquilo que nos aprisionava, pois não há vitória sem lutas. A escolha por uma nova vida trará forças para vencermos nossos medos e fraquezas e romperemos com esse ciclo de dependência que só traz engano e destruição. A dor do passado será apenas lembranças de uma vida que não deverá ser repetida, e como testemunho daquilo que Jesus fez e de onde ele nos tirou.

 

 

 


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