quarta-feira, 7 de outubro de 2015

BRASIL, UM PAÍS BASTARDO.


Você já se perguntou por que o Brasil é um país com tantos casos de roubos, adultérios, enganos, prostituição e tantos outros pecados? Será isso apenas coincidência ou consequência de uma grande nação, considerada laica, livre e aberta a todas as opções de gênero, raça e cor? Ou terá tudo isso uma conotação espiritual? Como reverter esta situação?
Primeiro, vamos analisar o que é uma bastardia. Bastardo significa, conforme o dicionário, aquele que foi gerado fora do matrimônio; que se degenerou; que não é puro. Na Bíblia, o termo bastardia também merece consideração. Em Hebreus 12, 8 o autor considera bastardo aquele que não aceita correção do Senhor. Em Deuteronômio 23, 2 há uma sentença que os bastardos não entrarão na congregação do Senhor, até a sua décima geração. Vemos ai a clara necessidade de se quebrar esta maldição, pois mesmo tendo pai conhecido e que conviva com a sua mãe, o (a) filho (a) que foi gerado fora do matrimônio leva sobre si este pecado e precisa ser anulado. Não obstante, vemos também que a bastardia é muito comum naquela família cuja mãe cria seu filho sem a presença do pai. Nestes casos, a autoridade feminina prevalece sobre a masculina. E onde a autoridade do lar recai sobre a mulher em detrimento ao marido, que é considerado o sacerdote do lar, abre-se legalidade para o espírito de Jezabel. Convém esclarecer que não estamos fazendo apologia ao machismo, mas à mulher foi dado por Deus o papel de adjutora, de submissão ao marido. Submissão não significa inferioridade, mas estar debaixo, conforme, a missão que foi designada ao marido, constituído sacerdote do lar.
Jezabel foi a esposa do rei Acabe de Israel. Ela era fenícia, e seu nome significa “baal exalta” ou “Baal é marido de” ou “impuro” (Wikipédia). Esse casamento tinha o objetivo de aliançar Israel com a Fenícia. Jezabel se intitulava profetiza, e era dominadora. O rei Acabe era subjugado por sua forma de dominar e cometeu várias atrocidades sobre a influência da sua esposa, que podem ser vistas no livro de I Reis 16 a partir do versículo 29 até sua morte relatada em II Reis 9, 35.
Conforme John Paul Jackson, no seu livro Desmascarando o espírito de Jezabel, existem 14 características da atuação desse espírito. Transcrevo o estudo disponível em http://www.montesiao.pro.br/estudos/libertacao/caracteristicas_jezabel.html :
Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.
 
Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna. 
Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada. Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.

1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo. Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.

2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco a fim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.

3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.

4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.

5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.

6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".

7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.

8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.

9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém.  Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.

10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.

11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.

12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.
No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.

13- Mascarando uma autoestima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.

14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.”

Convém também salientar, conforme texto acima, que esse espírito, apesar de levar um nome feminino, alcança a ambos os sexos, fazendo-os insubmissos às autoridades constituídas e desejando subjugá-las.
Esta visão de supremacia da autoridade feminina sobe o homem ganhou maiores proporções. O povo antigo elegeu uma mulher para ser coparticipante da autoridade divina, e nomeou-lhe de “Rainha do Céu”. Esta prática foi considerada abominável por Deus. Vemos em Jeremias 7, 18 e em Jeremias 44, 17-25 sentença divina contra essa atitude e a resistência do povo em querer continuar com tal adoração ou veneração.
Conforme relatado em http://www.gotquestions.org/Portugues/Rainha-do-Ceu.html ,o título “Rainha do Céu” foi outorgado a Ishtar, uma deusa assíria e babilônica também chamada de Astarote ou Astarte por vários outros grupos. Achava-se que ela era a esposa do falso deus Baal, também conhecido como Moloque. A motivação das mulheres em adorar Astarote decorre da sua reputação como uma deusa da fertilidade e, como ter filhos era algo muito desejado pelas mulheres da época, a adoração desta "rainha do céu" era excessiva entre as civilizações pagãs. Infelizmente, tornou-se popular entre os israelitas também. Não está claro onde se originou a ideia de que Astarote era uma "consorte" de Jeová, mas é fácil ver como a mistura do paganismo que exalta uma deusa com o culto do verdadeiro Rei do céu, o Senhor Jeová, pode levar à combinação de Deus e Astarote. E já que a adoração de Astarote envolvia a sexualidade (fertilidade, procriação, templo da prostituição), a relação resultante, para a mente depravada, seria naturalmente uma de natureza sexual. Claramente, a ideia da "rainha do céu" como a consorte ou amante do Rei dos céus é idólatra e antibíblica.
E o que o Brasil tem a ver com isso tudo? Qual é realmente a intenção deste artigo?
Nosso país foi considerado descoberto no ano de 1500, como é de conhecimento público. O grupo enviado para colonizar o povo local era a escória de Portugal. Desde o nascimento desta nação houve prostituição, roubo, mentiras, mortes e idolatria, dentre outros pecados que poderemos listar. Ao Brasil foi negado o direito de reconhecer Deus como seu pai. Ao contrário, constituiu-se a uma mulher o domínio do país. A ela foi dado o título de “Rainha do Céu”, e até hoje a adoram sob a alegação de venerarem. Não é veneração, pois o que se faz é muito maior do que apenas respeito. É dada a essa senhora poder semelhante ou superior ao de Cristo, colocando-a como participante das decisões divinas, inclusive o poder de perdoar pecado e salvar almas. O escritor Ariano Suassuna, em sua obra “O alto da Compadecida” demonstra bem essa ideia, onde Maria é superior a Cristo na hora de salvar do inferno aqueles personagens.
Vemos que essa atitude deixa Deus indignado. Lúcifer, que a princípio era um anjo de luz, encarregado do louvor no céu, foi expulso e tornou-se satanás após querer ser igual a Deus, conforme podemos ver em Isaias 14, 12 – 14 e em Ezequiel 28, 14 – 19.
Então, podemos inferir que o nosso país não tem a fama e tampouco comete tais pecados por acaso. Desde o início a esta nação foi imposta a condição de subserviência aos espíritos demoníacos que trouxeram e ainda trazem ao nosso povo as consequências dos seus atos, como a prostituição, morte, roubo, traição... Aceitamos a bastardia, nos acostumamos com o espírito de Jezabel e nos conformamos com o “domínio” da Rainha do Céu.
Onde a igreja entra nisso? Qual nosso papel neste assunto?
Creio ser nosso papel não se calar ante as todas as atrocidades que nosso povo vem passando. Devemos clamar ao céu pedindo ao Senhor que faça juízo na nação, extirpando do nosso meio todo fruto do pecado, eliminando o tráfico de todos os tipos, a prostituição, o roubo, a morte, a injustiça, dentre tantas outras coisas mais. Não obstante, não vejo ser papel da igreja se levantar contra os governantes, independente da sua esfera, pois a Bíblia nos orienta a honrarmos nossos líderes ainda que eles não sejam tementes a Deus nem justos nas suas ações. Vemos essas orientações em Romanos 13, Colossenses 3, 22 – 25, Efésios 6, 5 – 7, I Timóteo 6, 1 – 2, Tito 2, 9 – 10, I Pedro 2, 18 – 19.
Penso que a Igreja de Cristo está perdendo o seu foco quando se reúne para execrar os governantes, chamando-os de ladrão, de bicho louco que deveria ter sido morto no passado, aclamando a congregação a orar por sua destituição e prisão. Entendo que por pior que seja a atitude deste governante ou legislador, devemos orar ao Senhor para que mude seu coração e atitudes, abrindo seus olhos para enxergar o mal que vem cometendo, abençoando-o para que seus passos sejam dirigidos por Deus. Se ainda assim não houver correção, caberá ao Senhor o julgamento e a sentença. Nós, enquanto igreja de Cristo, temos muitas vezes a oportunidade de elegermos pessoas que conhecem o evangelho e são tementes a ele, mas nos acovardamos ou nos omitimos por medo de “perder” nosso voto. E agora, após eleitos, envidamos nossos esforços em querer tirá-los ao invés de buscarmos ao Senhor para mudar a situação.
Não sou partidário, sou defensor da Palavra de Deus, e não aprendi nesses 24 anos de evangelho a desonrar o líder, seja ele quem for ou o que fizer. Se não fomos nós os responsáveis pelo Brasil estar na situação em que se encontra, somos responsáveis por ele se manter assim, por desfocarmos nossas ações, nos acovardarmos de protestar contra o pecado, atacando mais o pecador do que suas atitudes.
Convido a igreja, independente de placa ou lugar, a reconhecer o pecado corporativo da nação e pedirmos juntos perdão a Deus pelos erros que nosso povo, governante ou não, vem cometendo ao longo dos anos, trazendo tragédia, morte, fome, dor, prostituição e toda sorte de impureza moral e espiritual à nossa nação.

Que o Senhor nos abençoe e oriente nossas ações.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E NAÇÕES

POVOS, RAÇAS, LÍNGUAS E NAÇÕES.

É difícil ao homem se submeter a autoridade divina. O próprio Jesus em visão disse a Paulo que para ele era “... duro recalcitrar contra os aguilhões” (Atos 9, 5. RC)
Desta forma, entender porque Deus age de certas maneiras não é cabível ao homem. Uma das provas disso é aceitar que o Senhor entregou toda a humanidade nas mãos dos principados, exceto a Israel, povo que Ele escolheu como seu. Vejamos abaixo:
8Quando o Altíssimo separou os povos
e deu a cada povo as suas terras,
ele marcou as fronteiras das nações,
dando a cada uma o seu próprio deus.
9Mas escolheu Israel para ser o seu povo;
os descendentes de Jacó pertencem ao Senhor. (Dt. 32. NTLH)

O que Moisés está nos dizendo é que Deus separou a Israel para ser guardado por seus anjos. Aos demais povos restaram-lhes serem dominados por principados. Desta forma, podemos entender porque o mundo jaz do maligno, pois todo aquele que não fizer parte da família de Deus fará parte do grupo do adversário.
Isso parece absurdo. Será Deus injusto com os demais? Não, absolutamente. A vontade do Pai é que ninguém se perca.
No tempo da Lei, a promessa do Senhor era para a nação física de Israel. Não obstante, qualquer pessoa de outra nação que se aproximasse de Deus seria aceita e participaria da promessa. A exemplo disso vemos a história de Raabe, a prostituta; e a moabita Rute. Ambas entraram na promessa e na genealogia humana de Jesus.
O plano perfeito de Deus não previa o pecado. Ao homem foi dado o domínio de toda a Terra, e Deus não retroage em seus princípios. Somos os únicos responsáveis por tudo o que acontece neste planeta. O Senhor não interferirá na Terra que Ele deu ao homem a menos que a igreja se posicione, conforme II Crônicas 7, 14.
A partir da Graça, a promessa que era exclusiva da Nação Israel passou também para aqueles que reconhecessem Jesus como seu Senhor e Salvador, tornando-se Israel Espiritual. Vejamos o que Paulo fala sobre isso em Colossenses 2 (NTLH):
20 “Vocês morreram com Cristo e por isso estão livres dos espíritos maus que dominam o Universo [...]”. 
Sendo assim, entendemos que a ordem dada aos anjos para guardar a nação de Israel estendeu-se até a igreja neo-testamentária. Aqueles que estão em Cristo não mais estão sujeitos às potestades e principados que dominam o planeta.
Aqui encontramos mais um dilema. Em Apocalipse, as cartas às igrejas estão dirigidas aos anjos daquelas instituições. Esses anjos são seres celestiais, e não os pastores como muitos pensam. Desta forma, o anjo participa com a igreja da situação que ali está expressa.
Entende-se que cada igreja que se abre, Deus designa um anjo para guarda-la. Mas vemos que a última igreja, Laodicéia, Jesus disse que vomitaria a todos. A menos que a rebelião no céu ainda continue acontecendo (o que eu duvido), não consigo mensurar a ideia de Deus vomitar seu próprio anjo (Ap. 3, 16). O entendimento que tenho é que o anjo que o Senhor designou àquela igreja estava estático, devido a falta de envolvimento da igreja. Sabemos que os anjos se movem a nosso favor de acordo a nossa oração, como foi o caso de Daniel, dentre outros. E o anjo que estava regendo aquele povo agora era uma das entidades das nações. Penso que cada igreja tenha o seu anjo designado por Deus, mas a forma como o povo se comporta determinará que esse mesmo anjo fique impossibilitado de atuar, e principados encontrem legalidade para agirem como se aquela instituição fosse sua.
Muitos profetas tem tido visões de espíritos nos púlpitos e nas naves das igrejas. O clima desse povo se enquadra no relatado em Apocalipse 3,16, morno, sem vida nem alegria. Não expressa a imagem de Cristo.  A esse povo e a esse principado Jesus vomitará.
Essa é a sentença para quem se afasta dos propósitos do Senhor. A criatura torna-se semelhante a quem ela adora (Salmo 115, 8).
Apropriemo-nos daquilo que nosso Deus nos dá. Ele nos chamou para fazermos parte de um povo seleto. Vejamos II Pedro (NTLH):
9Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. 10Antes, vocês não eram o povo de Deus, mas agora são o seu povo; antes, não conheciam a misericórdia de Deus, mas agora já receberam a sua misericórdia.”
Não pertencemos a este mundo. Estamos nele, mas não somos dele. Pensemos como Paulo em Filipenses 3 (NTLH):
13 [...] Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente. 14 Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Quem é o anticristo?


Você sabe quem é o anticristo? Nem eu. Na verdade, creio que só Deus é quem sabe a pessoa que se oporá ao Seu Filho.
No entanto, são possíveis de análise alguns pontos concernentes a este assunto. Vamos estudar um pouco tendo por base a Bíblia e a Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia que referenciaremos no final.
Em II Tessalonicesses 2, 1-12, o apóstolo Paulo relata brevemente como será a ação desse malfeitor. Citaremos alguns pontos que dão uma pista sobre o anticristo, mas não temos a pretensão de esgotá-lo. Vejamos:
  • O anticristo negará tanto o Pai como ao Filho (I João 2,22);
  • Ele negará o significado e a importância da encarnação de Cristo (I João 4, 1-3; II João 7);
  • O anticristo promoverá um espírito anticristo no mundo, isto é, arregimentará pessoas com o mesmo objetivo que o seu;
  • Uma das suas principais características será a capacidade de seduzir e de enganar. Isso incluirá maravilhas mentirosas (II João 7);
  • O anticristo será um indivíduo caracterizado pela incorporação da mais profunda maldade em sua própria pessoa. Será considerado sábio aos olhos humanos, mas será um gênio do mal;
  • Ele será ateu supremo, negando ao Deus Pai e Deus Filho, opondo-se a qualquer conhecimento dado a Deus e exaltando-se a si mesmo como se ele fosse um deus;
  • O anticristo será operador de milagres e espantará o mundo com realizações científicas que apresentará como superior a qualquer coisa espiritual;
  • Como enganador que ele é, se apresentará como uma imitação da encarnação, porquanto satanás estará com ele, habitando nele. Desta forma, será a personificação da mais elevada forma de maldade imaginável (II Tessalonicenses 2,9);
  • Ele será judeu, pois somente tal homem poderá ser o verdadeiro anticristo, a quem Israel acolherá por algum tempo (João 5,43), vindo depois a rejeitá-lo;
  • A princípio, ele se mostrará amigável para com Israel, recebendo a sua lealdade (Daniel 9,27). Mas, finalmente, voltará com toda sua fúria contra os hebreus;
  • O seu aparecimento se dará imediatamente antes do período chamado tribulação;
  • O anticristo contará com um profeta, um precursor (Apocalipse 13, 1-8; 16,13; 19,20; 20;10);
  • Ele obrigará a humanidade a adorar a satanás na tentativa de extirpar da terra o conhecimento de Deus. Perseguirá a todos quantos prestam lealdade a Deus e ao Seu Ungido, e grandes multidões serão martirizados por esse motivo (Apocalipse 13,15);
  • O anticristo aplicará sanções econômicas, exigindo certa marca identificadora para quem quiser comprar ou vender (apocalipse 13,16);
  • Ele próprio terá alguma forma de identificação numérica, a saber 666 (Apocalipse 13,18). Convém esclarecer que o número 6 simboliza imperfeição, uma vez que o 7 significa perfeição de Deus. A repetição deste número pode ter vários significados: para reforçar a sua imperfeição; para simbolizar a trindade satânica, etc;
  • O conceito do anticristo não deve ser reduzido a um conflito impessoal, entre o bem e o mal. Antes, deve ser interpretado pessoalmente. Ele será a própria encarnação de satanás.

Por fim, muito se especula sobre esse símbolo e esse número. Para alguns estudiosos, o 666 simboliza o nome de quem será o anticristo. O nome sugerido é Neron Caesar, cujo cálculo é feito à base do valor das letras gregas. Este nome, ao ser transliterado para o hebraico, de acordo ao valor das letras hebraicas, dá o resultado 666.
De qualquer forma, mais importante do que as especulações, é o cuidado que o servo de Deus deve ter a cada dia, pois não sabemos quando tudo isso ocorrerá. A Bíblia é a Palavra de Deus revelada aos seus, e se buscarmos conhece-la com precisão quando o falso aparecer iremos prontamente reconhece-lo por que termos pleno conhecimento da verdade. “Conhecereis a verdade e ela te libertará” (João 8, 32 e 36).



REFERÊNCIAS

CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Ed. Hagnus. Volumes 1 e 6. São Paulo, 2008.


Bíblia Sagrada.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O LUGAR QUE SE CONQUISTA NA HONRA, SE PERDE NA DESONRA.


Deus rege o mundo por princípios, independente de nós estarmos ou não vivendo nessa rota. Se antigamente o poeta vivia o conflito do “ser ou não ser”, hoje a questão é TER, mesmo que não haja o SER.
Todo ser humano sente-se tentado nas áreas espiritual, terrena e individual. Todas as três com forte reflexo em nossa alma, e não saber “[...] como lidar com esta alma manipulada, que traz inquietudes, arranca sonos, tira a paz, traz transtornos e rouba a alegria” (Terra Nova: 2010, p. 22).
De tantas atitudes de desonra, quero salientar 03 que mudaram o rumo deste mundo: no céu, no Édem e em Israel. Nesses 03 casos vemos que a desonra causa a Perda da Presença Divina, no caso em particular de Lúcifer; a perda do território, no caso específico de Adão e Eva; e a perda da liberdade, com a conquista do povo hebreu por seus inimigos.
Muitas vezes pensamos em desistir no meio de uma provação. Certo teólogo já disse que “deserto abreviado, é deserto repetido”. Se desistimos no meio da caminhada, ao querermos voltar não iremos para o lugar que paramos, mas recomeçaremos do início. Certo dia perguntei a Deus por que tanto sofrimento? E Ele me inspirou a ler Isaias 53, 10. Se o Senhor agradou em moer o próprio Jesus que não teve pecado, porque não faria o mesmo conosco? É importante salientar que pela mesma mão que Jesus sofreu, o Senhor prometeu que Ele seria recompensado com prosperidade. Isso se cumpriu conforme Filipenses 2, 9 – 11.
Deus não se preocupa com nosso sofrimento. Ele não mudará seus princípios expostos em Sua Palavra por nossa causa. Jejuar, orar, ou fazer qualquer outra coisa não move o coração de Deus. Ao contrário, move o nosso em direção aos seus princípios. A partir daí a Palavra do Senhor se cumpre e prospera em nossas vidas.
Percebam que em 02 dos 03 casos os personagens perderam o direito de acesso ao território. Adão e Eva, e Lúcifer, foram expulsos dos seus territórios e nunca mais puderam ter direito a acessarem novamente. Quando desonramos, perdemos o direito àquilo que tínhamos conquistado.
Nos textos de Lucas 7, 36-39 e João 12, 1-7 encontramos três pessoas com atitudes distintas: enquanto uma prestava adoração ao Senhor, outra julgava e outra buscava a honra para si, desviando a adoração. Todas as vezes que alguém busca honrar a Jesus, aparecerá alguém que vá criticá-lo, e uma outra pessoa que dirá ter uma experiência igual, ou melhor, àquela tentando trazer a atenção para si. A alma que honra a Deus terá a prosperidade desatada em sua direção.

A adoração a Deus fere a Lúcifer. Ele era ministro de louvor, e sabe o poder que a música tem no mundo espiritual. Seu erro não foi querer ser maior que Deus, mas ser igual a Ele. Queria que a adoração que o Senhor recebia também fosse dada a ele, e não existe verdadeiro louvor em meio a desonra.
Conforme João 4, 24, Deus procura adoradores. Deus envia missionários, chama pastores e levanta apóstolos, Mestres e Profetas, mas só uma classe Ele realmente busca, porque sabe que é difícil achar.
Deus nos dá dons e talentos, e muitas vezes os enterramos. Conforme Terra Nova, “[...] quando não sabemos o que temos, podemos, até mesmo, possuir riquezas que estão bloqueadas e precisam ser reivindicadas” (2010, p. 61). Se não honramos a Deus com aquilo que temos de melhor, estaremos fadados a viver em cativeiros, físicos ou espirituais.
Li certa vez, mas não posso precisar onde, que quando pedimos a Deus aquilo que Ele não nos ofereceu, podemos perder até aquilo que Ele já nos deu. Muitas vezes queremos ocupar o lugar do outro por nos julgarmos superiores, ou por nos considerarmos ofendidos com suas ações. Enquanto não curarmos nossa alma, sempre encontraremos pessoas em nossa caminhada com esse perfil para nos moldar. Deus quer nos usar, mas temos que dar espaço para Ele agir em nossas vidas.
Devemos entender que não há pessoa insubstituível. Deus nos usa no Seu tempo, naquilo que Ele determinar. Muitas vezes, é necessário que alguém saia para que outro possa continuar o trabalho. Foi assim com João Batista e Jesus; amanhã pode ser eu ou você.
A forma como reagimos determinará o alcance da nossa conquista. Moisés conseguiu muitas vitórias com seu jeito manso; Davi foi um rei vitorioso devido seu coração quebrantado e adorador.
Por mais vitorioso que nós venhamos a ser, devemos lembrar que toda honra pertence a Deus. Nenhum homem por melhor que seja; por melhor que seja o líder, não substituirá o lugar de Deus. Se não nos atentarmos a isso corremos o risco de criarmos falsos deuses em nossas vidas, de levantarmos falsos altares de adoração.
Se perdermos o foco de Deus em nossas vidas, poderemos vender nossa unção por um prato de lentilhas, ou por qualquer 30 moedas de prata. A desonra que começa em nós alcança toda a nossa família. Segundo os historiadores, a mulher adúltera que foi pega em pecado era descendente de Caim; enquanto o rei Herodes, tanto o pai como o filho, descendiam de Esaú. A diferença entre eles é que a mulher se arrependeu e se prostrou aos pés de Jesus; enquanto os Herodes mataram gerações e morreram comidos por bicho. Muitas vezes não nos apercebemos que nossas decisões hoje influenciaram o futuro nosso e dos nossos parentes (Êxodo 20, 5).
Cristo, ao morrer na cruz, deu toda legalidade àqueles que o reconhecerem como seu Senhor e Salvador alcancem, se buscarem, a libertação de tudo que oprime sua alma. Por isso, só pagaremos pelo erros dos nossos antepassados se quisermos, mas a vontade d’Ele é que ao tomarmos conhecimento desses erros, os renunciemos para sermos libertos. Sem arrependimento ninguém chegará a Deus.
É interessante entendermos que não foram só Adão e Eva que perderam o Éden, mas também aqueles que estavam sob seus cuidados foram prejudicados, tendo também que sair. Até a Terra, por ser amaldiçoada, forçou o Paraíso a sair dela.
Nossa honra deve ser inegociável. As finanças, muitas vezes, nos fazem querer vender nossa unção. Não devemos nos aliar com ninguém buscando a desonra. Não existe um evangelho particular para as nossas pretensões. No Reino, toda a equipe tem que estar empenhada num mesmo propósito, que é cumprir os princípios divinos.
Não percamos o lugar que Deus nos deu. Andemos em espírito, pois se nossas almas nos dominar estaremos fadados à derrota e a desonra.





Bibliografia:

TERRA NOVA, René. A gênese da Honra. 1ª ed., Semente de Vida Brasil, SP, 2010. 222 p.

Bíblia de Estudo Vida. ARA. 2ª edição. 1999.

terça-feira, 14 de julho de 2015

UM LÍDER ENFERMO NÃO PODE GERAR CURA


Os tempos de hoje estão muito perigosos, sobretudo, no campo espiritual. Por isso, devemos estar em comunhão, sob a cobertura de pessoas fundamentadas na Palavra.
Muitas igrejas estão muito preocupadas com o sucesso que muitas vezes não tem a ver com a vontade do Espírito Santo.
A Bíblia ensina que existe um só batismo (Efésios 4, 5), mas existem vários enchimentos. Devemos nos encher diariamente do Espírito de Deus.
Nenhum líder tem o direito de estar no altar de Deus estando vazio do Espírito Santo. Nenhum ministro pode ser semelhante ao povo no nível da unção. É fundamental que o líder encha-se diariamente, santifique-se constantemente, pois ele é ungido de Deus para algo especial.
Jesus era e é Deus. Em Filipenses 2, 5-11, Paulo fala que Ele se esvaziou da forma divina. Ele era Deus, mas abriu mão desses requisitos e direitos. Ele passou por TODAS as provações que nós passamos, mas preferiu não pecar. Jesus disse: “Ninguém me convence de pecado” (João 8, 46). Muitos imaginam que Ele não pecou por ser Deus, mas na verdade foi porque decidiu não pecar. Percebamos, ainda, que a vitória do Senhor começou a ser escrita a partir do momento que Ele foi cheio do Espírito no Jordão. Sem essa capacitação Ele não passaria e venceria a prova do deserto.
Cristo sempre será nosso modelo. Assim como Ele precisou desse revestimento, os seus discípulos também foram orientados a isso (Lucas 24, 49), o que se cumpriu em Atos 2.
No entanto, mesmo sendo cheios do Espírito, temos que estar atentos para não darmos lugar à carne. O líder também é humano, e muitas vezes cai em sua própria vaidade. Citarei alguns casos de pessoas, que apesar de experiências com o Senhor, demonstraram ter sua alma ferida, e impossibilitados de curar a outros sem que antes curasse a si mesmo.
Em II Reis 2, 9 – 14, vemos que Eliseu recebeu a porção dobrada do Espírito de Elias.
Mesmo assim, ele não vigiou. Em todo o seu ministério ele fez muitos milagres, mas só executou um cura (II Reis 5). Justamente por causa desta cura, ele cometeu o seu segundo grande erro (ao meu ver). Vejamos:
O primeiro grande erro desse profeta cheio do Espírito de Deus foi, num momento de ira. Sem vigiar, mandou matar uma geração de possíveis futuros profetas (2 Reis 2, 23-24). Para alguém da sua estirpe, era possível uma solução melhor.
O segundo erro foi mais uma vez, levado por sua indignação, amaldiçoar seu servo e toda a sua geração (II Reis 5, 20 – 27). Imaginem a dor desse homem ao saber que por sua culpa TODOS os seus descendentes nasceriam leprosos, amaldiçoados, apartados do arraial? Como ele iria se explicar para sua família? Como deve ter sido ver seus filhos, netos, bisnetos... sob tal maldição? Somente Jesus foi capaz de interromper essa maldição, quando curou o último representante leproso da família de Geazi, justamente aquele que voltou para agradecer (Lucas 17, 11 – 19).
Na própria equipe de Jesus existia líder doente. Desta vez falaremos de Tomé.
Se formos analisar friamente o contexto pelo qual os discípulos estavam passando, não é de se estranhar e condenar a dúvida de Tomé. Nem o próprio Jesus o repreendeu, antes apenas o alertou para sua pouca fé (João 20, 24-29). Mas a questão que eu quero enfatizar aqui não é simplesmente sua dúvida, mas sua atitude.
Conforme Terra Nova (2010), a atitude de Tomé simbolizava o líder que desonra seu mentor buscando tocar em suas feridas. Quantos líderes em nossas igrejas estão mais preocupados em expor e cutucar a ferida de seu pastor?
Existe muita gente se dizendo capacitado por Deus para te ajudar nas suas necessidades, mas na verdade está querendo conhecer suas fraquezas para te expor ao ridículo. Façamos como a Sunamita em II Reis 4, a partir do verso 8. Ela não contou seu problema a qualquer um, mas apenas para o servo de Deus.
Não obstante, muitos líderes tem até a boa intenção de ajudar aos seus liderados. É uma pessoa solícita, temente ao Senhor, conhece bem a Palavra, mas a sua alma não está curada. Creio que a única coisa gratuita para nós é a salvação. A cura e a santificação é um processo que devemos nos esforçar para alcançar. Quando Jesus morreu naquela cruz, Ele abriu as portas celestiais para termos acesso a TODAS as bênçãos, mas se não tomarmos posse, nunca as alcançaremos. Não deixe nada impedir você de buscar a cura da sua alma.
Um líder cujas feridas ainda estão abertas não terá plena condição de auxiliar o próximo, porque todas as vezes que tocarem nas suas marcas ele irá sofrer, gemer, e talvez até desistir. Quando Jesus foi confrontado por Tomé Ele não temeu, porque as suas chagas já haviam sido saradas.
O altar é coisa séria. É lugar para gente sã e não doente. Um cego não pode guiar outro cego (Mateus 15, 14).
“Seja você um líder curado no espírito, na alma e no corpo.” (Terra Nova: 2010, p. 201).
Tomé precisou ser confrontado para ser curado. Hoje é pregado um evangelho de facilidades, mas a vida do crente tem que passar pelo deserto porque ali é escola de profeta. Passar não é morar! Deus corrige aquele que ama (Provérbios 3, 12).
Após aceitar a correção do Senhor, Tomé foi restaurado. Ele não precisava mais tocar nas feridas do Mestre. Sua alma foi alcançada pela voz de Jesus.
A honra é porta de acesso para a nossa prosperidade. Estou falando de ser próspero e não rico. Poucos ricos são prósperos, mas todo próspero tem uma riqueza que não tem preço. Tem gente tão pobre, mas tão pobre, que a única coisa que tem é dinheiro. Por isso concluo dizendo que a prosperidade será a nosso favor a partir do momento que formos libertos e curados.





Bibliografia:

TERRA NOVA, René. A gênese da Honra. 1ª ed., Semente de Vida Brasil, SP, 2010. 222 p.
Bíblia de Estudo Vida. ARA. 2ª edição. 1999.




sábado, 11 de julho de 2015


A RESTAURAÇÃO DO CHAMADO

Muitas vezes, a vida é tão doída que nos faz querer deixar tudo aquilo que acreditamos e seguimos até aquele momento. Desejamos fugir, apagar nosso passado, reescrever nossa história, fazer de conta que nada do que já nos aconteceu existiu. Buscamos solução, e aos nossos olhos é algo inalcançável. Não temos direito ao perdão, a uma nova chance. Preferimos crer que nossas habilidades, conhecimento, beleza, bens ou outro atributo qualquer nos farão prosperar por nós mesmos. Esquecemos até de Jesus, das suas promessas e projetos para as nossas vidas.

No Evangelho de João, cap. 21, vemos a história dos discípulos de Jesus que apesar de terem visto que o Senhor tivera ressuscitado, seus ânimos estavam abalados. Assim como o povo de Israel no deserto desejaram voltar para o Egito, eles se moveram em direção ao passado, a fazerem aquilo que tinham sido orientados a mudar o foco.

Dos 07 discípulos que ali estavam 03 deles eram mais próximos de Jesus, a saber: Pedro, Tiago e João. Segundo Terranova (2010), esses 03 simbolizavam respectivamente: a igreja, a família e o discipulado, áreas cruciais para o Evangelho. Eles estavam como principais líderes influenciando os demais a voltarem a pescar peixes. Se verificarmos em Mateus 4, 19. Jesus chamou os discípulos, antes pescadores de peixes, a pescarem homens, espiritualmente falando. Não que o trabalho secular seja proibido aos pastores, pois o próprio Paulo trabalhava tecendo redes, mas o foco estava errado, eles fizeram o que faziam no passado e isso não agrada a Deus. Apesar do encontro que acabaram de ter com o Senhor, seus olhos ainda não estavam completamente abertos para o chamado que eles tinham.

Sempre que queremos resolver as coisas com a força dos nossos braços acontece a desilusão. Eles nada apanharam. Na verdade, tomaram uma dura surra no seu ego. Passaram a noite toda em vão.

Vemos também que o Senhor não participa dos nossos erros. Jesus só apareceu quando eles voltaram do mar, mas não se deixou reconhecer. Interessante ver que Ele não os repreendeu, mas os fez perceberem que quando fazemos as coisas debaixo da autoridade, permissão e ordem do Senhor toda a nossa realidade muda. Eles foram orientados a jogarem novamente sua rede ao mar, à suas direitas, e encheram suas redes de peixe, de tal forma que não poderiam puxar.

Ao se revelar, Pedro foi o primeiro a se vestir e ir ao encontro do Senhor. Percebemos que o pecado expõe a nossa nudez, e não conseguimos encarar a Jesus vivendo nossos erros. Chegara o momento dele ser restaurado, era chegada a hora da cura daquele pescador.

Daqui a pouco voltaremos a Pedro. Por enquanto, vamos analisar outra história de quase desistência.

Em Lucas 24, 13-35, vemos a história de dois discípulos em fase de desistência. Posso imaginar a decepção deles da seguinte forma: Antes de Jesus vir ao mundo de forma corpórea, muitos outros apareceram dizendo ser o Cristo. Eles agregaram discípulos, mas foram presos, mortos e seus seguidores se dissiparam. Quando Jesus apareceu, creio que os familiares desses dois discípulos, e seus amigos, os aconselharam a não irem, pois seria mais um engodo, uma decepção. Eles não ouviram o conselho e foram. No entanto, aparentemente ocorreu o mesmo que com os outros “Cristos” e que os próximos a eles tinham avisado. Jesus foi preso, morto e seus seguidores fugiram. Agora eles tinham que lidar com a decepção de voltarem para a casa, derrotados, e terem de encarar a todos aqueles que eles deixaram para trás. Mas percebam que quando temos uma promessa em nossa vida, se nos mantivermos no princípio divino, não morremos sem que ela se cumpra. Foi assim com Simeão, conforme Lucas 2, 25-35. Conta a história que esse levita não estava escalado para trabalhar naquele sábado. Mas ele tinha a promessa de ver a Jesus com seus próprios olhos. Ele já era velho, e há muitos anos esperava confiantemente o cumprimento dessa promessa. Aconteceu que a pessoa escalada não pôde ir ao templo, e chamaram apressadamente a Simeão para substituí-lo. Quando ele chegou para desempenhar suas atividades, aparecem Maria e José com Jesus para apresenta-lo no templo. A promessa se cumpriu em sua vida, porque ele esperou pacientemente no Senhor (Sl. 40, 1).

Voltando aos discípulos de Emaús, quero ressaltar alguns pontos que julgo importante:

1 – Quando se sai do caminho, da rota estabelecida por Deus, nossos olhos ficam cegos para a revelação divina (vv. 16);

2 – Não se consegue crer nas coisas divinas quando se está de volta ao passado (vv. 15-24);

3 – Não existe alegria verdadeira longe de Jesus (vv. 17);

4 – Apenas um dos dois discípulos teve o seu nome citado (vv. 18). Devemos nos esforçar para que nosso nome seja lembrado positivamente na história, mas principalmente que ele esteja escrito no Livro da Vida;

5 – Jesus permite que nossos olhos se fechem para que enxerguemos com nosso espírito. Quando os olhos espirituais não se abrem naturalmente, Deus nos concede a graça que eles sejam abertos (vv. 30-32);

6 – O Senhor sempre se revelará através da Sua palavra (vv. 25-27). Nada que aconteça que não esteja respaldada na Bíblia deve ser considerado;

7 - Após o reencontro com Jesus, a fé foi renovada, e eles nem quiseram se contaminar com o passado. No mesmo instante retornaram para a rota da qual estavam desistentes (vv. 33-35).

Voltando à história de Pedro, chegou a hora dele ser restaurado. Fomos ensinados que o lugar da nossa dor é o lugar da nossa cura. É duro termos que reviver o passado, pois muitas vezes cremos que o que aparentemente está esquecido está solucionado. Mas não é bem assim.

Pedro viveu a experiência de um choro amargo quando negou a Jesus 3 vezes. A alma ferida é mais difícil de ser curada do que a dor física, mas Deus quer e pode curar. Durante a negação, Pedro simbolizou o discípulo que trai o seu mestre negando que o conhece ou que alguma vez o tenha conhecido. Conforme Terra Nova (2010), sempre existirá um“galo” para aqueles que desonram seus líderes serem confrontados em sua alma. Observemos que o momento da dor de Pedro ocorreu em frente a uma fogueira.

Jesus é especialista em ter seus métodos próprios para nos tratar no nível da nossa necessidade. Ele sabia que Pedro era valioso para Sua obra, e que da forma que ele estava o resultado seria danoso, afinal, outros seis discípulos estavam sendo influenciados negativamente por ele (vv.3).

O Senhor permitiu que eles pescassem primeiro sem sua Palavra, e foram decepcionados. Depois, sob seu comando, eles pescaram milagrosamente, mas o Senhor não comeu do peixe da incredulidade, pois já tinha os seus próprios na brasa esperando eles voltarem. E justamente ai, em frente a fogueira, que ocorreu o maior milagre na vida de Pedro.

Pedro foi confrontado em sua dor. Fez com que a sua memória fosse reativada para que ocorresse a cura. Jesus fez ele confessar a sua falha e assim foi curado. A partir daquele momento, a fogueira já teria outro sentido em sua vida, ao invés da dor, a cura. Conforme Terra Nova, “[...] para cada desonra, cada negação, uma restituição” (2010, p. 206). De acordo a alguns teólogos, o termo “amor” usado por Jesus tinha uma conotação diferente da usada por Pedro. No hebraico, o termo usado por Jesus tinha o sentido Ágape, amor verdadeiro, divino. Já Pedro, usou o termo philos, isto é, amor fraternal, de amigo. Então, o diálogo ocorreu mais ou menos assim:

·         Pedro, tu me Ágape?

·         Jesus, tu sabes que eu te philos.

·         Pedro, tu me Ágape?

·         Jesus, tu sabes que eu te philos.

·         Pedro, tu me Ágape?

·         Senhor, tu sabes que eu te philos.

Apesar disso, Jesus sabia que Pedro seria um vaso valioso em sua mão, e Pedro percebeu que a promessa que recebera ainda esta ativa. Jesus restaurou o coração e a confiança de Pedro, e este foi um dos principais líderes da igreja que estava por nascer.

Concluo com algumas máximas que tenho aprendido minha caminhada:

·         As decepções pelas quais passamos podem alterar os nossos valores. I Co. 15,33 diz que “as más conversações corrompem os bons costumes”.

·         Conforme Terra Nova, “[...] quando negociamos nossa identidade, até o invendível perde o valor para nós” (2010, p. 209).

·         Muitas vezes, o que nos bloqueia está oculto em nosso inconsciente, e o diabo faz questão que elas não venham à tona para a cura. É o quartinho escuro que temos em nossa alma que nos faz negar a nossa identidade.

·         A unção, a identidade e o manto que Jesus tem para nós não tem preço.

 

 

 

Bibliografia:

TERRA NOVA, René. A gênese da Honra. 1ª ed., Semente de Vida Brasil, SP, 2010. 222 p.

Bíblia de Estudo Vida. ARA. 2ªedição. 1999.

 
 

quinta-feira, 11 de junho de 2015


SARKÓS - A COMIDA DO URSO

Baseado no livro do Ap. Renê Terra Nova

Quando a carne fala mais alto - Am. 5, 19
 

SARKÓS significa sarcófago. É a junção de Sarkós (carne) e Phagos (comer). É o que se delicia da carne e dela se alimenta.

A vida de quem se dispõe a seguir a Cristo deve consolidar o espírito para vencer a obra da carne. Assim como Acã, muitas vezes buscamos esconder debaixo da nossa capa o nosso pecado. Pior do que a morte é estabelecer o juízo para toda uma geração e seus descendentes (Js. 7).

Amós 5, 16-20 fala do leão, do urso e da cobra. Todos eles são matadores de gente. Novamente uma trilogia do diabo para destruir o homem (Jo. 10,10; AP. 20, 10). A ação do leão é veloz, destrói com muita rapidez; o urso usa da estratégia para destruir; enquanto a cobra (leviatã) é sagaz na sua ação.

O urso é um animal que não é veloz mas é estratégico. É um exterminador de gerações, pois aniquila sonhos e expectativas. Foi através de um urso que 42 crianças foram mortas após a maldição do profeta Eliseu (II RS 2, 23-24). Quando temos urso na alma desejamos a morte dos outros.

Para se derrotar o urso em nossa vida é necessário que tenhamos cobertura espiritual e base sólida, pois ele representa as ações da carne que hibernam e acordam estrategicamente para nos derrotar.

Quando o urso manifesta-se na vida do líder, pastor ou profeta, o prejuízo é muito maior. O profeta é quem libera o urso para tragar toda uma geração. Podemos ser santos, mas nos tornarmos excessivamente carnais quando pisam em nossos “calos”. Se o profeta não for curado, pode matar tanto quanto o urso. A mesma palavra que tira a lepra também a coloca sobre toda uma geração (II RS 5,27). Se não tivermos vigilância, mesmo possuindo porção dobrada do Espírito em nossa vida, podemos ter ações carnais também dobradas.

O justo terá a mente como mel, e onde houver mel haverá a visitação do urso.

Aquele que é chamado por Deus para fazer a Sua obra tem que passar por desertos e vencer os ursos. Na época de José, em Gn. 37, o animal predominante era o urso, e os seus irmãos informaram que fora este quem matara a José.

O urso é estratégico, e a estratégia usada pelos irmãos de José foi a mentira para fazê-lo desaparecer. Mentira é a essência do diabo (Jo. 8,44). Mas na estrada de quem segue a Deus sempre aparecerá quem o ajude. Primeiramente foi o homem que indicou onde estava os seus irmãos, depois o copeiro, o padeiro, o faraó, etc. Sempre haverá quem tente nos matar, mas sempre terá aquele que o Senhor irá enviar para nos auxiliar.

Algo essencial na vida do homem, sobretudo os que servem a Deus, é a consolidação. É necessário andarmos juntos, termos cumplicidade. Quem exerce liderança sempre estará debaixo de juízo, avaliação e condenação.

Consolidação é mais do que promessa, é resposta de caráter. Todo discipulador que investe em seu discípulo irá lhe dar das suas características. Conquistar é inteligente; manter a conquista é sábio. Quem tem esperança mantém a conquista.

Existem muitos profetas mal resolvidos, matando seus “filhos”, eliminando gerações. A carne é estratégica para ofender a Deus. Quem se deixa ser atacado pelo urso fica paralisado, sem reação, vendo a morte chegar.

É preciso ter unidade para se abrir mão da particularidade. Só nos conheceremos quando respeitarmos o outro. A falta de unidade assina o óbito.

O verdadeiro pastor vence a carnalidade. O pastor Davi venceu o urso. Davi enquanto era pastor defendia as ovelhas dos ursos; após ganhar o poder, tornou-se urso contra as ovelhas (II Samuel 11, 6-25). O pastor que tirava a ovelha das garras do urso transformou-se em urso tirando a ovelha dos braços do pastor.

O urso ao atacar a sua presa ranca os seus ouvidos e chupa os seus olhos. Literalmente, ele contamina a audição e a visão. O pecado atua da mesma forma; não nos deixa ver os nossos erros nem tampouco ouvir a mensagem do Senhor.

As ovelhas normalmente são atacadas por abelhas que entram em seus ouvidos, haja vista produzirem uma doce cera; e por um bicho que entra em suas narinas. O óleo que o pastor derrama sobre as ovelhas expele esses bichos e protege as ovelhas dos ataques.

A melhor forma de se matar o urso é pela fome. Devemos parar de alimentar a carne, tapar as brechas (II Cr. 32, 4-5). Uma das formas mais usuais atualmente é a desonra. Ela elimina a unção que está sobre nós e sobre nosso ministério. A fidelidade é uma moeda valiosa para Deus. Na Bíblia, o sal simboliza a fidelidade. Quando desonramos, desobedecemos, paralisamos a fidelidade, tornamo-nos uma estátua de sal (Gn. 19,26).

A desonra amaldiçoa toda uma nação. Devido a atitude de Cam com Noé, seu pai, toda a sua descendência foi gerada no espírito de homossexualismo. Defende-se que Cam abusou sexualmente de seu pai quando este estava bêbado. Sodoma foi impregnada (Gn. 19). Onde há maldição há extermínio. Deus não permite que a imoralidade prossiga em Seu arraial.

A unção do Senhor nos blinda contra o ataque do urso. Só teremos o que queremos quando fizermos o que nunca fizemos. Os que cometem desonras se trancam em cadeias; onde há honra, a história tem começo, mas não tem fim.

Deus esclarece o nível de chamada que nos faz. Os que são por Ele atraídos fazem parte dos chamados; os que ouvem a estratégia do urso são os impelidos na obra do Senhor.

Os que requerem de Deus aquilo que Ele não ofereceu, poderá perder aquilo que Ele já nos deu.

segunda-feira, 8 de junho de 2015


Atividades dos Levitas no Antigo Testamento

Nm. 4

A tribo de Levi era formada por várias famílias, e cada uma tinha a sua função no Tabernáculo, não cabendo a uma fazer o serviço da outra.

A FAMÍLIA DE COATE: Eram proibidos de tecar no santuário. Cabia a eles carregar os itens do tabernáculo após os filhos de Arão desarmares e cobrirem todos os itens que compunham o lugar santo. (vv. 1- 15)

A FAMÍLIA DE ELEAZAR: Cuidar do azeite da luminária, do incenso aromático, da contínua oferta de manjares, do azeite da unção (v. 16)

A FAMÍLIA DE GERSON: Levar as cortinas do tabernáculo, as cobertas e o véu do templo. (vv. 25 – 28)

FAMÍLIA DE MERARI: Cuidar das tábuas do tabernáculo, seus varais, suas colunas e suas bases (vv. 31 – 33)

FAMÍLIA DE ARÃO: Administradores do templo. Responsáveis pelo louvor e adoração, ensino, profecia e sacrifício (II Cr. 7,6; II Cr. 8,14; I Cr. 15,22; Ne. 8; I Cr. 25, 1-5; II Cr. 29).

FAMÍLIA DE CORÉ: Porteiros (I Cr. 26).

Com a obra redentora de Cristo, o serviço dos Levitas no sacrifício foi extinto. Não se faz mais necessário sacrificar porque a expiação foi completa. Atualmente, os responsáveis pelo louvor nas igrejas são considerados levitas, mas é importante lembrar que aquela tribo não fazia apenas louvar, mas adoravam com serviços braçais. Os levitas de antes tornaram-se diáconos de agora. Por isso eu creio que nenhuma outra atividade na igreja, nem mesmo pastor ou apóstolo devem ser exercidos sem ter em si o princípio levítico e diaconal, que é adorar, servir e sacrificar a sua própria carne (Rm. 12, 1-2).

Homem, sacerdote em seu lar

 

Ap. 5, 9 – 10

 

O homem foi posto como líder, sacerdote do seu lar. A mulher foi designada para ser sua auxiliadora idônea (Gn. 2, 18). Quando a mulher busca assumir o comando do seu lar, como fez Eva ao comer do fruto, ela se apropria de um espírito semelhante ao de Jezabel, que se tornou símbolo do que é abominável ao Senhor. (AP. 2, 20)

Para ter o Altar da vida restaurado é  preciso, antes de tudo, limpá-lo e torná-lo santo (Jz. 6, 25-27). Limpar é uma missão de sacerdotes e significa que cada um deve tratar o seu caráter e se moldar à chamada de povo eleito, que não se deixa influenciar por este mundo. Essa  limpeza especial, portanto, só pode ocorrer para quem reconhece que é pecador,se  arrepende verdadeiramente dos seus erros, busca cura e libertação, em Deus, e  muda de atitude. Estes são  os primeiros passos para a  Restauração individual.

Somente depois que a nossa vida estiver limpa, e arrumada, Deus encontrará um espaço santo e agradável, onde poderá habitar e estabelecer os princípios dEle em cada um de nós.E, quando essa transformação divina alcançar cada cristão, o avivamento vai se espalhar também para as famílias,

À medida que a nossa casa toda passar por essa transformação e se tornar um modelo de Altar restaurado, poderá servir de exemplo para nossos vizinhos, para a  nossa cidade e para toda a sociedade e, assim, Deus poderá alcançar vidas através de nós. (Casa, propriedade de Deus).

 

Proposta de Faraó a Moisés quando da saída de Israel do Egito.

  • Adore ao seu Deus aqui mesmo no Egito (Ex. 8, 25 – 28)
  • Sirva ao Senhor sem sua família (Ex. 10, 11)
  • Sirva a Deus sem os seus bens (Ex 10, 24)

 

1 – O sacerdócio começa no Lar;

2 – O cabeça é o responsável pelas bênçãos e maldições em seu lar;

3 – O sacerdote dá cobertura em oração;

 

A sociedade começa na família, e a família começa em mim;

Deus age por princípios. Casamento e família fazem parte desses princípios, e nem pela Graça Ele voltará atrás em Sua Palavra.

Não devemos remover os marcos antigos (Pv. 22,28), e isso não se refere a usos e costumes, mas a princípios.

domingo, 29 de março de 2015

PRÉ-CONCEITO E PRECONCEITO

Todo ser humano nasce dentro de uma cultura que forma o seu caráter. Por mais que cada um de nós tenhamos uma carga genética vinda dos nossos pais, a influência do meio é fundamental para que o conceito prévio, ou pré-conceito, seja formado, podendo assim criar uma personalidade preconceituosa. 
Aquilo que acreditamos ser correto irá nos nortear em nossa caminhada. Se houver desde a infância uma correta orientação por parte da família e professores, a criança aprenderá a respeitar, ainda que discorde, a opinião alheia, entendendo que nem sempre o diferente é errado.
O reflexo de uma cultura enraizada há tanto tempo numa sociedade demora para ser modificada. Mesmo após 30 anos do fim da Ditadura Militar, ainda se vive resquícios dessa época nos pais e professores, dentre outros, que foram fortemente influenciados pelos ensinos daquela época.
A igreja, a família e a escola são integrantes de um grupo ideológico capaz de formar o caráter de uma pessoa. Questões religiosas, políticas e até de opção sexual são causas que podem incluir ou excluir uma pessoa de um grupo. Ninguém é obrigado a aceitar o homossexualismo, por exemplo, mas todos devemos respeitar a escolha alheia.
Uma pessoa que vive, ou viveu, preconceito em sua vida poderá levar em sua alma uma amargura e tristeza difícil de ser curada, o que vai influenciar no seu comportamento social e familiar.
Ninguém é melhor ou pior por ter escolhido opções diferentes da nossa. A Constituição Brasileira fala que todos somos iguais perante a Lei, apesar de na prática não ser bem assim. Os direitos devem ser iguais, o que não quer dizer que todas as instituições devam aceitar as escolhas individuais, mas com certeza devem respeitá-las.
Por fim, é comum que todos tenhamos pré-conceitos sobre qualquer assunto, mas o respeito aos direitos individuais é uma prova de maturidade das nossas opiniões.