sábado, 7 de junho de 2014

Os Dons Operacionais e os 05 Ministérios da Igreja

Deus, visando o aprimoramento do Corpo de Cristo, que é a igreja, instituiu 05 Ministérios, a saber: o Apostólico, o Profético, o Evangelístico, o Pastoral e o de Mestre. No entanto, qualquer um desses ministérios não faria efeito se somado a eles não estivessem os Dons Operacionais.
O que significa OPERACIONAL? Significa algo que realiza, executa, faz alguma coisa acontecer. Desta forma, um dom é operacional quando serve para executar, realizar alguma coisa.
Os Dons Operacionais não padronizam as atividades na igreja; eles se complementam. Desta forma, cada ministério, dirigido por seu Dom Operacional correspondente, agirá de uma forma diferente, conforme a vontade de Deus, que assim como um quebra cabeça parecem diferentes, mas se complementam em prol da formação de um só objetivo.
O dom de Ministério / Serviço, é o que executa o serviço de Diácono, que cuida e zela das coisas de Deus, que se coloca como servo;
O de Governar / Presidir, é necessário para administrar a Igreja de Deus, organizando, liderando, dando direção ao povo;
O dom de Exortar é utilizado para levar o discípulo ao arrependimento e à correção. Se bem utilizado, ele anima e motiva o cristão;
O de Ensinar é o dom de Mestre que ensina à Igreja a Palavra de Deus;
O dom de Misericórdia / Socorro põe em prática a compaixão, a piedade, o perdão, cuida dos enfermos, dos idosos e necessitados;
O de Profecia interpreta a vontade de Deus para a Igreja;
O dom de Repartir / Contribuir demonstra desapego ao dinheiro e tem facilidade de contribuir e doar a si e aos seus bens para a Obra do Senhor.
Desta forma, os diferentes Ministérios e Dons Operacionais não são divergentes, eles completam, contribuem simultaneamente para o crescimento do Corpo de Cristo, conforme Paulo fala em Colossenses 2 e Efésios 4.
Por isso, é totalmente aceitável que os cinco Ministérios possam operar de maneiras diferentes conforme os diferentes Dons Operacionais.

domingo, 18 de maio de 2014

RESTAURANDO O TABERNÁCULO DE DAVI


RESTAURANDO O TABERNÁCULO DE DAVI

Amós 9, 11-12; Atos 3, 19-21

 

O profeta Amós profetizou que o tabernáculo de Davi seria restaurado. Em atos, o apóstolo Pedro declarou que essa restauração estava ocorrendo naquele momento.

O tabernáculo de Davi significa muito mais do que uma tenda, simboliza na verdade a restauração da intimidade do povo de Israel com o seu Deus.

COMO É E PARA QUE SURGIU O TABERNÁCULO?

Quando Moisés saiu do Egito com o povo de Israel em busca da terra prometida, todo local que eles paravam levantavam uma tenda para adorar ao Senhor. A esta tenda colocou o nome de Tabernáculo. Este tabernáculo era dividido em 03 partes: O pátio (caminho), o Lugar Santo (verdade), e o Santo dos Santos (vida). Ali eram oferecidos sacrifícios a Deus para o perdão do pecado do povo, pois no tabernáculo estava a arca da aliança que simbolizava a presença de Deus.

Durante muito tempo o sacerdócio em Israel era exercido com negligência. Um exemplo disso foi o ministério de Eli, que estava mais preocupado com a religiosidade do que com o relacionamento com Deus.

A partir do reinado de Davi, começou a restaurar o relacionamento do povo de Israel com Deus. Davi foi rei e sacerdote.

Antes de Davi, a arca era tratada com descaso, tanto é que várias vezes foi tomada pelos inimigos. A partir de Davi, quando ele conquistou Jerusalém (antiga Salém), ele edificou o tabernáculo e colocou nele a arca do Senhor.

Até o reinado de Saul, as 12 tribos de Israel viviam como fossem povos distintos. Davi centralizando o culto em Jerusalém conseguiu fazer com que as 12 tribos se tornassem um só povo sob seu governo. Ele levou a arca que estava na tenda construída por Saul em Gibeon para o tabernáculo em Jerusalém, onde permaneceu até a construção do templo por Salomão.

O tabernáculo de Davi simbolizava uma nova aliança de Deus para com Seu povo. Por causa do pecado do povo em Israel, o templo foi saqueado e destruído. Após o exílio, Esdras, Neemias e outros Judeus reconstruíram o templo e os muros de Jerusalém, mas já não se tem notícia da existência da arca.

Quando se falava de restauração do tabernáculo de Davi pensavam que se referia à restauração completa do templo, mas na verdade o projeto de Deus era restaurar o relacionamento do Seu povo com Ele, reestabelecendo a adoração, o temor e a confiança n’Ele.

Na época de Salomão o que separava o Lugar Santo do Santíssimo não era um véu, como na época do tabernáculo, mas sim portas de madeira. Após o desaparecimento da arca e a reconstrução do templo, o véu voltou a dividir essas duas salas, só que agora ele já não servia para seu objetivo, uma vez que a arca que simbolizava a presença de Deus não estava mais lá. O uso do véu passou a ser apenas um ato religioso. Também por esse motivo, a morte de Jesus rasgou o véu de cima a baixo.

Com a volta do povo de Israel do cativeiro, os hebreus deixaram de lado a idolatria mas se tornaram fracos na fé e sem compromisso com as coisas de Deus. Nasceu assim o judaísmo e com ele os escribas, que eram homens responsáveis por fazer o povo aprender a Palavra de Deus e a guardar as leis. No entanto, os escribas tornaram-se arrogantes, considerando-se infalíveis e indispensáveis, até o ponto das profecias acabarem no meio do povo.

Jesus, ao restaurar o Tabernáculo de Davi, acabou com o legalismo da lei e trouxe a Graça para o Seu povo. Ainda assim, após a Sua morte, os seus discípulos estavam divididos se a salvação era para todos ou somente para os Judeus, e se os novos convertidos deveriam ou não guardar os preceitos da lei. Chegaram à conclusão que a Restauração do Tabernáculo de Davi veio trazer salvação a todos os povos que passaram a viver debaixo da Graça, e não debaixo da lei.